Secretário de Transportes pede à Justiça investigação contra atuação do Uber

O secretário Municipal de Transportes, Rafael Picciani, anunciou que a prefeitura pediu à Justiça para investigar a atuação do aplicativo Uber no município do Rio. Segundo Picciani, a empresa multinacional de tecnologia não oferece qualquer informação dos seus serviços e associados ao poder público, o que é necessário para a garantia de segurança aos usuários. Além disso, a Uber se apresenta como plataforma tecnológica, mas presta atendimento em transporte para passageiros. Se for constatado qualquer indício de irregularidade, a polícia também deve ser acionada, segundo Picciani.

A Justiça não deu à Prefeitura um prazo para as investigações, mas o secretário acredita que o processo não vai demorar, já que há uma pressão em outros estados e até em outros países contra o Uber.

O secretário deu as declarações nesta sexta-feira (24/7), durante ato dos taxistas do Rio e dos estados de São Paulo, Curitiba e Minas Gerais, no Aterro do Flamengo, na Zona Sul da cidade, contra o Uber. O aplicativo conecta motoristas autônomos e usuários em busca de transporte. Picciani disse que o ato no Aterro “vai para além de combater a pirataria, mas a favor dos taxistas”.

Picciani se comprometeu ainda em rever outras revindicações da categoria, como as exigências mais rígidas de fiscalização. O secretário municipal informou que a Prefeitura está criando uma plataforma tecnológica para apoiar o serviço dos taxistas e, desta forma, qualificar os profissionais para eles atenderem melhor os clientes. Ele falou da intenção da administração municipal em intensificar as blitzes com maior bom senso, com o apoio de outras autoridades fiscalizadoras, o que vai reverter em benefício aos trabalhadores legalizados. “Queremos dar ao taxista melhores condições de trabalho, de forma mais justa e, assim, melhorar o atendimento à população”, salientou.

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